Porque ninguém é igual a ninguém, ainda bem. E, principalmente, porque a gente tem muito a aprender com quem é diferente da gente. Nossos filhos aprendem com a babá, que não tem formação universitária, mas sabe inventar brincadeiras e conta histórias como ninguém; com o colega de outra religião, outro país, outra condição social... E, claro, com as crianças especiais que, é lei, têm direito como qualquer outra a estudar na escola regular. É bom pra elas, mas não só. Todo mundo ganha com isso. E, pra quem teima em achar que o mundo está pior hoje, esse é um valor típico dos novos tempos, sinal de que as coisas estão mudando sempre, muitas vezes para melhor. Outra vez, a gente só ensina a respeitar as diferenças se a gente também souber respeitá-las. Se você trata a todos igualmente, independentemente de cor, classe social etc. etc. etc., e põe etc. nisso, seu filho, nesse caso, não vai ter por que fazer diferente.
Fonte: revistapaisefilhos.com.br