terça-feira, 20 de outubro de 2009

Modelagem ( massinha ou argila)

"as crianças pequenas , ainda não possuem domínio deste material ", pois a maioria teve muito pouco contato com procedimentos relacionados à essa modalidade na escola e fora dela também. É muito comum observarmos que elas "picam" , amassam e furam a argila enquanto estão frente ao material. Sem dúvida é uma forma de exploração e de contato. Se pensarmos que quando desenham também experimentam o lápis de diferentes formas entendemos porque fazem isso com argila ou com a massinha. Assim, é muito importante que o professor aproveite e transforme isso em conhecimento do grupo. Chamar a atenção para a temperatura do material, se é frio, se já esquentou, se é pesado, leve, grande, pequeno, se cabe em uma mão, se precisa das duas, que forma tem a argila recebida. Amassar, furar, bater, alisar, apertar, torcer, e tantas outras ações que os próprios alunos realizam irão formar o repertório inicial de modelagem do grupo. Conversar sobre as produções das crianças e em roda também podemos apreciar os trabalhos com argila ou com massinhas, perguntar sobre como cada aluno conseguiu obter essa ou aquela forma, mostrar aos amigos, criar um ambiente de troca entre o próprio grupo. Anexo uma imagem de trabalho realizado com essa proposta.


LIVROS E INFÂNCIA

As histórias infantis como forma de consciência de mundo
É no encontro com qualquer forma de Literatura que os homens têm a oportunidade de ampliar, transformar ou enriquecer sua própria experiência de vida. Nesse sentido, a Literatura apresenta-se não só como veículo de manifestação de cultura, mas também de ideologias.
A Literatura Infantil, por iniciar o homem no mundo literário, deve ser utilizada como instrumento para a sensibilização da consciência, para a expansão da capacidade e interesse de analisar o mundo. Sendo fundamental mostrar que a literatura deve ser encarada, sempre, de modo global e complexo em sua ambigüidade e pluralidade.
Até bem pouco tempo, em nosso século, a Literatura Infantil era considerada como um gênero secundário, e vista pelo adulto como algo pueril (nivelada ao brinquedo) ou útil (forma de entretenimento). A valorização da Literatura Infantil, como formadora de consciência dentro da vida cultural das sociedades, é bem recente.
Para investir na relação entre a interpretação do texto literário e a realidade, não há melhor sugestão do que obras infantis que abordem questões de nosso tempo e problemas universais, inerentes ao ser humano.
"Infantilizar" as crianças não cria cidadãos capazes de interferir na organização de uma sociedade mais consciente e democrática.

sábado, 17 de outubro de 2009